domingo, 21 de janeiro de 2007

Dia 5

Novamente encontro-me assombrado pelas lembranças de um certo rapaz. Após um tempo, devidamente decidido de não me apaixonar por um bom tempo (e isso o tenho feito com perfeição), e tentar esquecer o meu caso de paixão 100% não correspondida, pensava já tê-lo esquecido. Pois eis que essa noite, sonho com o dito, e descubro que, apesar de estar do outro lado do mundo (na Korea, mais precisamente), seu fantasma permanecia latente em minhas memórias... Isso é ruim? Sem sombra de dúvida. Pensava eu que a distância acabaria por me fazer esquecê-lo (e Grazi também acreditava), mas um sonho mudou tudo, unfortunally. Agora, dê-se final às lamentações.
Meus estudos nipônicos têm tido um avanço rápido até, e minha ida para São Paulo, em fevereiro, tem me deixado inquieto. Anyway, continuo com a frieza normal, e o rancor por Porto Alegre permanece (quem sabe, até aumente, na volta de SP).

domingo, 14 de janeiro de 2007

Dia 4

E eis que chega-se a mais um fim de tarde, de um tedioso domingo. Aliás, o fim de semana como um todo revelou-se lerdo e tedioso... Salvando-se apenas as noites de sexta-feira e de sábado (Ocidente e Closed Party, respectivamente) que saí com o Diego. Ocidente, para variar, é sempre igual. Closed Party, festa legal, com gente bonita, e muitos corpos que eu mataria para ter. Saldo das noites? Nenhuma, continuo não chamando a atenção nessa vila infernal... Definitivamente não sou visto como uma pessoa agradável aos olhos das bichas de Porto Alegre, unfortunally.
Contudo, sinto-me feliz, de certo modo, por estar mudando. Sim, esse verão terrível está me fazendo mudar. Ficar uma pessoa mais séria, antipática e anti-social. "Isso é bom?" Para mim, é.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Dia 3

Me sinto mal... Ah sim, agora começam as lamentações neste blog. Não foi pra isso que foi criado? Expressar minhas opiniões, pensamentos e todo o universo de coisas que eu quisesse escrever aqui? Anyway... Eu pensei muito antes de escrever, e então mandei tudo à merda, e resolvi escrever... Escrever as lamentações de um adolescente gay e encalhado. "Ai... Tu é tão novo, e tá falando que tá encalhado??" Sim. O que eu quero, apenas, é conseguir amar alguém que me ame, algo muito difícil de achar por aqui. Aqui, nessa cidadezinha perdida no fim do Brasil... E, saiba-se, que eu não sou o único. Tenho um amigo com o mesmo problema e, a dita questão relacionada a ele, já dura um bom tempo. E eu não me vejo muito longe disso dentre alguns meses ou anos. Num futuro próximo onde minha depressão terá aumentado, acredito. Enfim, uma cidadezinha onde as bichas não prestam, não serve para mim. E digo mais, não sou visto como alguém bonito (por mais que isso realmente não afete a minha auto-estima que, acredite, é suficientemente grande) por não ser, digamos, que nem "eles". E, quando finalmente achei alguém, uma pessoa que realmente prestava, me apaixonei, e me desiludi. Na vez seguinte, tentei me apaixonar, e acabei iludindo. Depois disso, esperei por uma criatura que me correspondesse.
Vos digo que continuo esperando.... Esperando? Na-na-ni-na-não! Não espero alguém que venha daqui, com pensamentos medíocres e provincianos. Província, é local para trabalhadores braçais, e não pretendo ter alguém assim ao meu lado. Definitivamente não. "Ah, mas tu é daqui, então tu é provinciano!" De fato, nasci em Porto Alegre. NASCI, mas não fui tomado por essa atmosfera retrógrada e sem futuro. O "pessoal" daqui, criou hábitos há algum tempo, e vivem apenas nisso. Redenção no domingo, e depois se socar no Olaria, para "causar" ou, na minha sincera opinião, apenas fazer mais escândalo do que já fazem quando estão juntas. Parecem um bando de galinhas chocas, no seu galinheiro (algo como no desenho Fuga das Galinhas) onde põem a fofoca em dia, e apenas falam mal dos outros. Odeio essa gente, e folgo em dizer isso.
E, me matem, se um dia me tornar um deles, por obséquio!

É engraçado como um momento de depressão pode transformar-se em uma revolta (com causa).

sábado, 6 de janeiro de 2007

Dia 2

Fim de tarde na Cultura, saldo de 2 mangás: Trigun (que, apesar da curiosidade tremenda de comprar, havia muito medo em minha alma, que foi extirpado pelo Sayan) e Karehi Knojo no jijou conhecido por todos como KareKano. Vale lembrar também, que o volume comprado de KareKano, é o 6. No entanto, não possuo o 5. Portanto, devo efetuar uma encomenda que demorará tempos Homéricos até que o exemplar a mim chegue. Eis então, que na Cameron, eu e a Naja estamos fuçando nas comics, e vejo o Tex. Aqueeeeles quadrinhos tosquícimos de velho oeste.

Eu: Quem será que compra essas coisas?
Naja: Não faço a mínima idéia, sempre quis saber também.

O engraçado, é que desde que me conheço por gente, sempre vi os malditos quadrinhos para vender, com seu desenho tosco, quadros extremamente bem definidos, tornando toda história monótona. Então, eis a pergunta crucial: Alguém conhece alguém que compra isso? Acredito que a resposta seja um "não"

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Dia 1

Não, o dito endereço deste espaço não foi alguma mistura da língua portuguesa com a francesa. Tão pouco, sei falar algo da dita língua (nada mais do que um "ces´t la vie", isso realmente é tudo). Não havia forma, também, de por parênteses no endereço, que o blogger não me permetia usar, então, tirei o "e" do desinteressante...
Agora, porque (des)Interessante? Algo fácil não? Um blog foi feito para escrever, e eu, de jeito nenhum, consigo escrever algo interessante (isso já foi provado pelos 2 blogs anteriores) de forma que sou um sujeito comum, vivendo uma vida comum, numa cidade extremamente comum. Quando digo cidade extremamente comum, é porque ela é realmente comum. Porto Alegre, localizada no sul do Brasil, acredito que, em termos de não se ter nada para fazer, perca apenas para as capitais das regiões Centro-Oeste (exceto BH) e Norte.
Falemos agora a respeito do dono desse espaço. Saber-se-a agora, que ele tem 18 anos, mora em Porto Alegre ("tu já disse isso antes", e vos afirmo que o blog é meu, e ponho quantas vezes eu quiser, certo?), estudante de Arquietura, e que não sabe mais o que escrever.
Escrever uma descrição de mim mesmo, me parece com as clássicas atividades de fim de ano que todos nós fomos obrigados a suportar no calor infernal de uma sala de aula até a terceira série. "Ah, eu não sei do que tu está falando". Agora saberá. Quem não se lembra da querida professora entrando com folhas A4 em branco pela porta? Ela pára, vira-se para a turma, e larga a terrível frase: "Turma, hoje eu quero que vocês escrevam como vocês acham que se comportaram esse ano." Não sei quanto aos leitores, mas o meu mundo caía. Não havia aividade mais terrível do que a maldita auto-avaliação. E acredito que até hoje não haja algo pior para uma aula, do que uma auto-avaliação de final de ano, ou semestre. Pois não é que no final desse semestre os professores me chegam com folhas para marcarmos em pontuação como os víamos? Ótimo, a vontade que sobra de boa vontade para avaliar professores é extraordinária. No verso da tal folha, apareceram, então, as perguntas pessoais. Usei da sinceridade? Creio que não...